sexta-feira, 16 de julho de 2010

Por que os torneios e campeonatos fazem tanto sucesso?

Por que motivo um Mundial de Futebol ou de qualquer outro esporte, bem como as Olimpíadas, fazem tanto sucesso mundialmente?

É simples: toda criança adora brincar, e toda criança quando brinca, seja em esportes, seja em video-game ou qualquer outro jogo, a criança sempre joga com a firme determinação de ganhar.

E por isso é tão frustrante quando torcemos para um time que não joga tudo que sabe ou o técnico não coloca os melhores jogadores para jogar.

É preciso convocar sempre os melhores, independente de idade. Esse papo do presidente da CBF de que agora tem que renovar a Seleção e trazer só jogadores novos é uma balela; é preciso mesclar juventude e experiência, para que os jovens se sintam seguros em torneios importantes, estressantes e que exigem muita responsabilidade.

Líderes experientes em campo ou quadra e fora dela são fundamentais para decidir as partidas, se não o time afunda na hora da pressão.

Exemplos de líderes que foram fundamentais na Copa 2010: o técnico do Uruguai, Oscar Tabárez, e os jogadores Forlán e Lugano; o técnico espanhol, Vicente Del Bosque, e jogadores como Puyol, Xavi e Iniesta; o Joachim Low, da Alemanha; Gerardo Martino, do Paraguai, e outros que mantiveram a calma nas horas difíceis, fora e dentro de campo.

Muitos reclamam do futebol espanhol, com muita posse de bola e poucos gols; mas não podemos esquecer que isso evitou ser atacado e só foi possível por ter jogadores bastante técnicos e calmos, que seguraram e tocaram a bola o jogo inteiro, com tranquilidade.

Um dos poucos jogadores brasileiros atuais que fazem isso o jogo todo é o PH Ganso, do Santos, que, apesar de ser jovem, tem a calma de um veterano para liderar e decidir os jogos, como nas finais do Paulistão e nos jogos decisivos contra o Grêmio pela Copa do Brasil. Mas ele também tem respaldo para fazer isso: na final do Paulistão, por exemplo, quando ele se recusou a ser substituído para poder segurar o jogo em campo, ele teve o apoio inclusive de seu técnico, Dorival Júnior, e de seus companheiros. Se ele não tivesse certeza absoluta que seria apoiado, ele não faria isso.

Dois lances mostram a confiança do Ganso: no terceiro gol do Santos no Olímpico, quando ele botou o pé na bola, parou o jogo e cruzou no peito do Robinho, na grande área; e no primeiro gol na Vila Belmiro, quando abriu caminho para a vitória santista. Faltou alguém assim na Seleção na África. Torço para que o novo treinador leve jogadores assim pra Seleção, se não, podemos deixar de pensar em título na próxima Copa desde agora.

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