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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Inter e Grêmio mostram como tratar seus ídolos


Dirigentes e treinador entram em sintonia para alfinetar Renato Gaúcho

Ex-técnico do Grêmio torna-se pauta recorrente nas entrevistas no Olímpico (Veja a matéria completa aqui.)

Essa é uma maneira exemplar de tratar o maior ídolo do clube!

[caso não tenham notado, foi uma  ironia]

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Parece que o Inter seguiu esse exemplo com Falcão, demitido após 3 meses e 2 dias; demissão essa seguida de críticas e alfinetadas semelhantes.

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Atualização (04/08): Grêmio demitiu Julinho Camargo (1 vitória em 6 jogos) e está contratando Celso Roth. Coerência é tudo no futebol!!! Parabéns! Essa é a hora do Renato Gaúcho dar risada, afinal, quem ri por último ri melhor!


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O mais interessante que noto nesses episódios é que nessa hora ninguém da diretoria desses clubes lembra QUEM foi que teve a brilhante ideia de contratar os ídolos para treinar os times.

Ninguém assume de onde partiu a iniciativa de buscar os ídolos para resolver os problemas imediatos.

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Ninguém aparece pra apontar para si próprio e dizer: "Fui eu que o contratei, assumo minha avaliação equivocada (ou qualquer outra desculpa), e por isso sou eu que vou demitir o treinador."

Apenas os treinadores são aqueles que se equivocaram, avaliaram errado e conduziram os times ao fracasso (??).

Ué, o Renato não foi heroico ao tirar o time da ZR e levar pra Libertadores em 2010? Agora não presta mais para o clube.

E Falcão não foi igualmente heroico ao conquistar o Gauchão 2011 no Olímpico?

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Aí, tomam uma decisão simples: mandam o treinador e maior ídolo do clube embora (ou forçam uma situação pro cara se demitir), e depois continuam dizendo que a culpa ou responsabilidade foi inteiramente do treinador.

Ora, e quem os contratou, não tem responsabilidade nenhuma?

Ainda mais no caso de Renato Gaúcho e PR Falcão, os ídolos maiores da dupla GRE-NAL.

Pelo menos podiam ser mais inteligentes e não queimar o filme de ninguém, nem o próprio. Parecem políticos, tratando os torcedores como tratam os eleitores, passando a ideia de que acham que ambos são sempre burros e que podem ser sempre enganados.

Aham, claudia, senta lá, como se diz por aí!

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Mais interessante ainda é ver que ambos os clubes tem atitude idêntica no tratamento aos ídolos.

Não por acaso são rivais: ambos se olham no espelho e detectam o horror que acham que é do outro. Parece que não entenderam ainda o significado de espelho.

Quem sabe um dia possam se reconhecer um no outro e, partindo daquilo que acham de mais ruim no outro, melhorem a si mesmos.

E parem de maltratar seus próprios ídolos, que são os pilares de sustentação dos clubes. Sem ídolos, não há torcedores nem patrocinadores, sem torcedores e patrocinadores, não há clube.

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Parafraseando um poeta que todos conhecem: os componentes das diretorias que maltratam os ídolos do clube passarão, os ídolos não, independente do quanto são maltratados, pois esses são passarinhos, e seu "canto" é apreciado pelos torcedores.

E não adianta fazer chantagem com a torcida, trocando um ídolo por outro (Fernandão no lugar de Falcão): a emenda fica pior que o soneto, pois mostra o quanto a diretoria trata os ídolos como mercadoria, que pode ser trocada a qualquer hora.

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Eu sou cruzeirense, torcedor da Raposa de BH (e escrevo como torcedor neste blog; não sou jornalista), mas quando eu morava lá no interior de Minas Gerais (hoje moro em Porto Alegre), em 1983, acordei bem cedinho para ver o Grêmio ganhar do Hamburgo (sou bem brasileiro), com dois gols do Renato Gaúcho e jogadas fantásticas de Mário Sérgio.

Assim como vibrava com o Falcão quando ele jogava na Seleção e na Roma.

Quase 30 anos depois, ainda lembro disso e desses jogadores.

Mas quem é mesmo que dirige o Grêmio hoje? E o Inter?

Ah, pra não ser injusto, devo dizer que me lembro bem de Fábio Koff e de Fernando Carvalho, mas com certeza eles não são os dirigentes hoje.

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Minha homenagem a Renato Gaúcho e Gabiru e tantos outros, como Nildo, herói da conquista da Copa do Brasil de 1994 pelo Grêmio (Nildo foi dispensado do Grêmio sem mais conversa, mesmo dizendo que jogaria até de graça no Olímpico)!



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sábado, 16 de abril de 2011

Semifinais da Taça Farroupilha

Na estreia de Falcão como treinador do Colorado, o Inter vence o Santa Cruz por 1 x 0 no Beira-Rio e se classifica para as semifinais da Taça Farroupilha 2011.

O Cruzeiro-RS também se classificou.

Veja a tabela do jogos das quartas de final e os times que podem se classificar amanhã:

16/04 15h30 Cruzeiro-RS 2  x  0 São Luiz

16/04 18h30 Internacional 1  x  0 Santa Cruz-RS

17/04 16h  Colosso da Lagoa Ypiranga 1  x 1  Grêmio (Grêmio venceu por 4 x 2 nos pênaltis e enfrenta o Cruzeiro)

17/04 18h30 Juventude 3 x 0 Lajeadense

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As partidas semifinais ficaram assim, ambas no 24/04, próximo domingo, às 16h, em Porto Alegre:

Estádio Estrelão Cruzeiro-RS 2 x 3 Grêmio


Alfredo Jaconi Juventude 1 x 2 Internacional

Veja os gol deste jogo:




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No próximo domingo, 01/05, às 16h, no Beira Rio, Internacional   x   Grêmio definem a Taça Farroupilha 2011.

O Inter conquistou a Taça Farroupilha 2011 ao empatar em 1 x 1 no tempo normal e vencer por 4 x 2 nas penalidades.

domingo, 10 de abril de 2011

Paulo Roberto Falcão, um Rei do Beira-Rio a Roma

Paulo Roberto Falcão, que está acertado com o Internacional para assumir o posto de treinador no lugar de Celso Roth, nasceu em Abelardo Luz, em 1953.

Jogou no Inter até 1980, quando se transferiu para o Roma, da Itália.

Foi tri-campeão brasileiro em 1975, 76 e 79, além de penta-campeão gaúcho:  1973, 1974, 1975, 1976 e 1978.

Foi campeão italiano pelo Roma na temporada 1982/83, e ganhou a Copa Itália em 1981 e 1984.

Em 1985, voltou ao Brasil, para ser campeão paulista nesse ano pelo São Paulo.

Pela Seleção Brasileira, Falcão ganhou alguns títulos e disputou duas Copas do Mundo (1982 e 86):

Torneio Pré-Olímpico: 1971

Copa Roca: 1976

Taça do Atlântico: 1976

Torneio do Bicentenário dos EUA: 1976

Prêmio Fair Play da Copa do Mundo: 1982 e 86.

Veja uma compilação de gols e jogadas de Falcão, um dos grandes craques de nosso futebol:

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A primeira Copa do Mundo é inesquecível!

Nenhum marmanjo esquece sua primeira Copa do Mundo, e não interessa em que idade aprendeu a gostar de futebol.

Acho que comecei um pouco tarde, lá pelos 12 ou 13 anos, quando fui influenciado pelos colegas de escola a seguir o futebol, no início dos anos 80.

Influenciado também por um de meus irmãos, cruzeirense doente, me tornei cruzeirense, por causa da Libertadores de 76, e aprendi, pelo pôster do Cruzeiro Campeão da América, os nomes de todos os jogadores daquele timaço, na ordem da fotografia do time campeão: Darci, Piazza, Morais, Nelinho, Vanderlei, Raul / Eduardo, Zé Carlos, Palhinha, Joãozinho, Jairzinho. Sem esquecer Roberto Batata, que esse time tinha 12 jogadores.

Copa de 1982


E em pouco tempo veio a Copa do Mundo de 82, com aquele time maravilhoso comandado por Telê Santana. Comecei assistindo os amistosos antes da Copa e me lembro do último, quando o Brasil aplicou uma goleada de 7 x 0 sobre a Irlanda, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, Minas Gerais, exatamente o mesmo adversário do último amistoso da Seleção atual antes da Copa da África do Sul. Aliás, o Brasil nunca perdeu o último amistoso antes de um torneio mundial.

Como mineirinho nascido no Norte de Minas, aquele jogo ali perto me deixou totalmente confiante para a Copa. Eu via aquele time como imbatível, embora, como qualquer menino, tivesse meus medos.

Logo no primeiro jogo, contra a União Soviética, o Waldir Peres toma um frango, e eu morrendo de medo que a Seleção não conseguisse furar a muralha soviética chamada Dasayev. Mas Sócrates e Éder resolveram a parada, com seus golaços.

Depois vieram Escócia e Nova Zelândia, adversários fracos, nos quais o Brasil enfiou 4 gols em cada um, enchendo o balaio deles.

No entanto, a coisa começou a ficar preta: os próximos adversários eram Argentina e Itália.

Como a Argentina era a então Campeã do Mundo, e o time deles na Copa era fantástico, acrescido de Maradona, eu tava tremendo de medo só de assistir, ao passo que a Itália aparecia apenas como uma equipe medíocre, que não passou de três empates na primeira fase.

Ledo engano!

Um pesadelo chamado Itália


A Seleção Canarinho meteu 3 x 1 fácil nos hermanos, que estavam enfadados, lerdos, desinteressados do jogo, exatamente o oposto do que apresentaram na Copa anterior.

E a Itália, que parecia favas contadas, acordou na segunda fase, vencendo os argentinos também, por 2 x 1, e depois a nós por 3 x 2.

A Copa acabou ali pra mim. Chorei de tristeza, pensando nas mil possibilidades que poderiam ter acontecido, menos aquela, da derrota. Além de ser a primeira Copa, era a primeira vez que eu vestia uma camiseta da Seleção para torcer, que meu irmão tinha trazido de uma viagem a Belo Horizonte. Nem sei o resultado dos outros jogos, e nem me lembro se assisti mais algum depois daquela tragédia. Só sei que a Itália foi campeã. Não me lembro nem se assisti à final.

Eu não tinha mais olhos para futebol naquele momento.

E o pior, uma coincidência horrível para mim: o zagueiro italiano que detonou o Zico na partida, fazendo inclusive um pênalti não marcado pelo árbitro, se chama Gentile!

Não lembro também quanto tempo levei pra me recuperar do choque. Mas sei que em 86 ainda tive um pouco de esperança, mas já com um pé atrás, e vi de novo a tragédia contra a França. Que se repetiu em 90, contra a Argentina, e que só foi mais ou menos remediada com o título de 94. Depois, mais um fracasso, em 98, pra chegar à consagração do Penta em 2002, com os comandados de Felipão. 2006, esqueçam!

Agora é torcer pelo grupo convocado para 2010.

Tudo bem que não gostei da lista de Dunga, mas a responsabilidade de convocar é do treinador, e não podemos ser contra os jogadores porque o técnico é turrão! Estou na torcida para que façam uma grande Copa do Mundo na África.

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Destaques da Copa de 1982


Detalhes da Copa de 82: Falcão recebeu o prêmio Bola de Prata, como o segundo melhor jogador; a Bola de Ouro foi para Paulo Rossi; Zico recebeu a Chuteira de Bronze (4 gols), como terceiro artilheiro e o Brasil ganhou o prêmio de Fair Play da FIFA. Paulo Rossi também levou a Chuteira de Ouro, com 6 gols.

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A campanha do Brasil na Copa de 1982:

5 jogos, 4 vitórias, 1 derrota; 15 gols a favor e 6 contra;

Brasil 2 x 1 URSS

Brasil 4 x 1 Escócia

Brasil 4 x 0 Nova Zelândia

Brasil 3 x 1 Argentina

Brasil 2 x 3 Itália.

Classificação: 5o. lugar.

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Veja todos os gols do Brasil na Copa de 82: