Mostrando postagens com marcador Didi. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Didi. Mostrar todas as postagens

domingo, 16 de maio de 2010

O Bi-campeonato Mundial no Chile, em 1962

Depois do primeiro título mundial em 1958, na Suécia, nossa equipe campeão foi para o Chile em 62 em busca do segundo torneio, na sétima edição do torneio mundial.

Pela categoria dos jogadores, que eram praticamente os mesmos, todos acreditávamos que o segundo título mundial seria ganho com um pé nas costas.

Até o comandante do avião que levou nossa Seleção ao Chile foi o mesmo!

Obviamente não houve tantas facilidades, mas também não foi tão difícil assim trazer aquele caneco. Tanto que houve episódios históricos como a falta do Nilton Santos dentro da área, que o árbitro marcou fora, pela malandragem do Nilton de dar um passinho adiante (no jogo contra a Espanha).

Ou a inclusão do Garrincha no jogo final, sendo que ele havia sido expulso na partida anterior, contra o Chile. Com tudo isso, os brasileiros ainda reclamam dos argentinos em 78.

Quando é pra gente, é malandragem, quando é pros outros é roubalheira.

Mas o que interessa mesmo é que nossa Seleção Canarinho levou mais uma Taça do Mundo pra sala de troféus e nossos grandes craques retornaram com sua medalha no peito.

Ainda mais quando jogamos a maioria das partidas sem Pelé, contundido, mas com o endiabrado Amarildo no ataque (3 gols). Garrincha e Vavá foram nossos artilheiros, marcando 4 gols cada um.

Vamos ver como foi a equipe campeã no Chile. Os convocados para a Copa do Mundo do Chile foram: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zito, Zózimo, Nílton Santos, Garrincha, Didi, Coutinho, Pelé, Pepe, Jair Marinho, Bellini, Jurandir, Altair, Zequinha, Mengálvio, Jair da Costa, Vavá, Amarildo, Zagallo, Castilho.

A campanha foi muito boa: 6 partidas, 5 vitórias, 1 empate, 14 gols a favor e 5 contra.

Brasil 2 x 0 México
Brasil 0 x 0 Tchecoslováquia
Brasil 2 x 1 Espanha
Brasil 3 x 1 Inglaterra
Brasil 4 x 2 Chile
Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia

***

Confiram videotape dos gols da Seleção Campeã em 62:



sábado, 10 de abril de 2010

Maradona fala bobagem sobre Messi

Depois dizem que só Pelé fala besteira. Ou como o próprio Pelé diria, só o Edson Arantes do Nascimento é que faria previsões estapafúrdias!

O Maradona já está dizendo que Messi está a caminho de se tornar o melhor jogador de futebol de todos os tempos!

Pelo amor de Deus!

Qualquer pessoa mediana no Brasil sabe que um jogador de futebol pra se consagrar como craque mundial precisa de mais do que ganhar uma Liga dos Campeões ou Libertadores ou Mundial Interclubes.

Tem que ser campeão do mundo. E Messi ainda não o é!

Pelé foi campeão do mundo com 17 anos! Com a idade de Messi, hoje, Pelé foi bi-campeão do mundo! E aos 29 foi tri-campeão do mundo!

Messi poderá começar a se tornar um craque mundial do nível do próprio Maradona, e não do de Pelé, se ele ganhar o próximo mundial. E Maradona só ganhou 1!  E acha que pode ser comparado a Pelé. E acha que Messi, que não ganhou ainda, poderá ser melhor que Pelé. Devaneio puro!

Quantas vezes isso já aconteceu! Aí pressionam tanto o jovem jogador com essas comparações que ele acaba afundando. Fizeram isso com o Ronaldinho Gaúcho, e pouco tempo depois ele afundou no Barcelona. Agora é a vez de Messi. Ficam prevendo dez anos de desempenho em alto nível e fazem uma pressão astronômica em cima do rapaz, depois ele não aguenta e cai de produção. Deixem o cara jogar. E deixem os mitos em seus devidos lugares.

Quando esses jovens tiverem feito suas carreiras, o tempo dirá se terão sido grandes craques ou não. Fica esse bando de urubus com suas pretensas bolas de cristal querendo advinhar o que vai ser dos jovens.

Apenas apreciem o que eles estão fazendo agora. Deixem que o futuro cuide de si mesmo, e que cada um faça o mesmo.

Depois reclamam que Robinho decaiu, que Ronaldinho não é mais o mesmo, que Adriano não é nem sombra do que foi, que Diego nem lembra o guri bom de bola da época do Santos, e uma série de outros que o tempo vai apagando da nossa memória.

Enaltecem os meninos, acham que com meia dúzia de gols podem ser comparados aos mitos do esporte bretão, e depois eles desaparecem sem deixar vestígios. E ainda por cima desdenham daqueles que realmente já se tornaram craques consagrados, como Romário, Ronaldo Fenômeno, o próprio Ronaldinho Gaúcho, o goleiro Marcos, Cafú, Roberto Carlos, Viola, e até o próprio Dunga, todos campeões mundiais, que já chegaram lá no topo, que já ergueram a taça de campeão do mundo.

Quer saber, Maradona, vá pentear macaco! Não é à toa que levou mordidas na boca do  próprio cachorro, que certamente não aguentou mais ouvir tanta baboseira! Cadê a propalada genialidade de Djalminha, exaltado pelo Maradona como o grande artista da bola antes de 2002? Terminou numa cabeçada no técnico da equipe, o que fez o Felipão defenestrá-lo da Seleção em 2002.

O que adianta ter um grande talento, se não tem neurônios suficientes para administrá-lo? Elogiar as qualidades, sim, mas é preciso botar os pés no chão e mostrar os defeitos também, pra que os guris não fiquem se achando já maiores que os grandes mitos, e acabem se esquecendo de simplesmente jogar bola. Falando nisso, Maradona vai ter que fazer o Messi fazer algo que nunca fez: jogar bem na seleção argentina. Vamos ver se ele vai conseguir!

Bem, quanto à questão de Messi vi a ser o melhor do mundo de todos os tempos, vejam a opinião do próprio Pelé sobre isso:

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A genial Seleção de 58

Como eu comentei em artigo anterior, até os integrantes da Seleção de 70 concordam que a Seleção de 58 era superior individualmente ao time considerado o melhor de todos os tempos (o de 70).

Faço então esta homenagem àquele time fabuloso, e ao nosso Futebol Campeão do Mundo, que tinha Nilton Santos, Pelé, Garrincha e Didi jogando juntos. Só pra terem uma ideia da genialidade desses jogadores, Didi foi eleito o melhor jogador daquela Copa. E Pelé foi campeão mundial com 17 anos.

Embora essas informações pareçam ser de conhecimento comum a todo brasileiro, há jogadores na nossa Seleção atual que desconhecem os jogadores que trouxeram nosso primeiro título mundial.

Nada melhor então do que citar os nomes deles aqui. O time que venceu a Suécia na final por 5 x 2 tinha: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando, Nilton Santos, Zito, Didi, Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo.

O treinador era Vicente Feola.

Outros grandes jogadores que participaram daquela campanha, 22 ao todo: Castilho, De Sordi, Djalma Santos, Mauro Ramos, Zózimo, Oreco, Dino Sani, Moacir, Joel Martins, Mazzola (o José João Altafini, que também disputou uma Copa do Mundo, a de 62, pela Itália), Dida e Pepe (o "Canhão da Vila", que ganhou duas Libertadores e dois Mundiais interclubes com o Santos). Nosso artilheiro foi Pelé, com 6 gols.

A campanha foi:

Brasil 3 x 0 Áustria


Brasil 0 x 0 Inglaterra


Brasil 2 x 0 União Soviética


Brasil 1 x 0 País de Gales


Brasil 5 x 2 França


Brasil 5 x 2 Suécia

Vejam vídeo da final Suécia x Brasil (prestem atenção: Garrincha está com a camisa 11 e Zagallo está com a 7):



***

Vejam mais informações e fotos no site da CBF.

E assistam a uma reportagem com o locutor esportivo Braga Júnior, que transmitiu a Copa de 58 para a Nação Brasileira então Campeã do Mundo:

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Didi, o Inventor da Folha Seca

Waldir Pereira (1928-2001), mundialmente conhecido como Didi, ou Mr. Football, ou ainda Príncipe Etíope (apelido dado por Nelson Rodrigues), foi um dos nossos maiores gênios do futebol.

Foi Mestre de Pelé. E foi bi-campeão mundial, em 1958 e 1962.

Didi jogou no Botafogo, no Fluminense e no Real Madrid.

Didi inventou a Folha Seca, uma maneira de bater na bola que a faz percorrer uma trajetória e cair como uma folha seca.

Ele também marcou o primeiro gol no Maracanâ.

Vejam esta reportagem sobre ele: