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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Homenagem ao Brasileiro Sócrates

O Doutor da Bola, o Magrão, Sócrates, o Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, nascido em Belém, em 1954 (e infelizmente falecido em 04/12/2012), merece todo nosso carinho neste momento tão difícil.

Quem deu tantas alegrias à torcida brasileira e corintiana merece todo apoio nesta hora difícil, de recuperação após tantos problemas de saúde.

Não preciso mencionar toda a carreira do Doutor, pois todo mundo conhece a vida nos campos deste que até alguns dias atrás estava emprestando sua inteligência e perspicácia à revista CartaCapital e ao programa Cartão Verde da TV Cultura.

Mais sobre o Doutor da Bola


Estes vídeos sobre o Doutor Sócrates contam a história melhor que eu:



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No segundo vídeo, a entrevista de Sócrates a Juca Kfouri, tem mais partes, que aparecem ao final da primeira.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A primeira Copa do Mundo é inesquecível!

Nenhum marmanjo esquece sua primeira Copa do Mundo, e não interessa em que idade aprendeu a gostar de futebol.

Acho que comecei um pouco tarde, lá pelos 12 ou 13 anos, quando fui influenciado pelos colegas de escola a seguir o futebol, no início dos anos 80.

Influenciado também por um de meus irmãos, cruzeirense doente, me tornei cruzeirense, por causa da Libertadores de 76, e aprendi, pelo pôster do Cruzeiro Campeão da América, os nomes de todos os jogadores daquele timaço, na ordem da fotografia do time campeão: Darci, Piazza, Morais, Nelinho, Vanderlei, Raul / Eduardo, Zé Carlos, Palhinha, Joãozinho, Jairzinho. Sem esquecer Roberto Batata, que esse time tinha 12 jogadores.

Copa de 1982


E em pouco tempo veio a Copa do Mundo de 82, com aquele time maravilhoso comandado por Telê Santana. Comecei assistindo os amistosos antes da Copa e me lembro do último, quando o Brasil aplicou uma goleada de 7 x 0 sobre a Irlanda, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, Minas Gerais, exatamente o mesmo adversário do último amistoso da Seleção atual antes da Copa da África do Sul. Aliás, o Brasil nunca perdeu o último amistoso antes de um torneio mundial.

Como mineirinho nascido no Norte de Minas, aquele jogo ali perto me deixou totalmente confiante para a Copa. Eu via aquele time como imbatível, embora, como qualquer menino, tivesse meus medos.

Logo no primeiro jogo, contra a União Soviética, o Waldir Peres toma um frango, e eu morrendo de medo que a Seleção não conseguisse furar a muralha soviética chamada Dasayev. Mas Sócrates e Éder resolveram a parada, com seus golaços.

Depois vieram Escócia e Nova Zelândia, adversários fracos, nos quais o Brasil enfiou 4 gols em cada um, enchendo o balaio deles.

No entanto, a coisa começou a ficar preta: os próximos adversários eram Argentina e Itália.

Como a Argentina era a então Campeã do Mundo, e o time deles na Copa era fantástico, acrescido de Maradona, eu tava tremendo de medo só de assistir, ao passo que a Itália aparecia apenas como uma equipe medíocre, que não passou de três empates na primeira fase.

Ledo engano!

Um pesadelo chamado Itália


A Seleção Canarinho meteu 3 x 1 fácil nos hermanos, que estavam enfadados, lerdos, desinteressados do jogo, exatamente o oposto do que apresentaram na Copa anterior.

E a Itália, que parecia favas contadas, acordou na segunda fase, vencendo os argentinos também, por 2 x 1, e depois a nós por 3 x 2.

A Copa acabou ali pra mim. Chorei de tristeza, pensando nas mil possibilidades que poderiam ter acontecido, menos aquela, da derrota. Além de ser a primeira Copa, era a primeira vez que eu vestia uma camiseta da Seleção para torcer, que meu irmão tinha trazido de uma viagem a Belo Horizonte. Nem sei o resultado dos outros jogos, e nem me lembro se assisti mais algum depois daquela tragédia. Só sei que a Itália foi campeã. Não me lembro nem se assisti à final.

Eu não tinha mais olhos para futebol naquele momento.

E o pior, uma coincidência horrível para mim: o zagueiro italiano que detonou o Zico na partida, fazendo inclusive um pênalti não marcado pelo árbitro, se chama Gentile!

Não lembro também quanto tempo levei pra me recuperar do choque. Mas sei que em 86 ainda tive um pouco de esperança, mas já com um pé atrás, e vi de novo a tragédia contra a França. Que se repetiu em 90, contra a Argentina, e que só foi mais ou menos remediada com o título de 94. Depois, mais um fracasso, em 98, pra chegar à consagração do Penta em 2002, com os comandados de Felipão. 2006, esqueçam!

Agora é torcer pelo grupo convocado para 2010.

Tudo bem que não gostei da lista de Dunga, mas a responsabilidade de convocar é do treinador, e não podemos ser contra os jogadores porque o técnico é turrão! Estou na torcida para que façam uma grande Copa do Mundo na África.

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Destaques da Copa de 1982


Detalhes da Copa de 82: Falcão recebeu o prêmio Bola de Prata, como o segundo melhor jogador; a Bola de Ouro foi para Paulo Rossi; Zico recebeu a Chuteira de Bronze (4 gols), como terceiro artilheiro e o Brasil ganhou o prêmio de Fair Play da FIFA. Paulo Rossi também levou a Chuteira de Ouro, com 6 gols.

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A campanha do Brasil na Copa de 1982:

5 jogos, 4 vitórias, 1 derrota; 15 gols a favor e 6 contra;

Brasil 2 x 1 URSS

Brasil 4 x 1 Escócia

Brasil 4 x 0 Nova Zelândia

Brasil 3 x 1 Argentina

Brasil 2 x 3 Itália.

Classificação: 5o. lugar.

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Veja todos os gols do Brasil na Copa de 82: