Maradona andava cantando vitória antes do jogo, dizendo que Messi seria a "cereja do bolo" no futebol de sua seleção.
Não foi o que se viu em campo hoje. A Argentina parou no melhor jogador em campo: o goleiro da Nigéria, Enyeama. E o Heinze só fez o gol da vitória porque seu marcador ficou igual ao Roberto Carlos em 2006, apreciando a paisagem, e não viu o adversário passar por trás dele para cabecear no canto direito da meta nigeriana. Esse erro da defesa dos africanos é o erro básico cometido por qualquer defensor: ficar marcando a bola em vez do jogador, e enquanto Heinze saiu correndo pra cabecear, ficou o cara lá, parado, assistindo o gol de camarote.
Bobeou, dançou, na Alemanha ou África do Sul.
E foi só!
Depois a Argentina continuou tentando, mas sempre parando no ótimo goleiro nigeriano.
Na metade do segundo tempo, a Argentina cansou e começou a caminhar em campo. A partir dos 35 minutos foi um verdadeiro deus-nos-acuda no time argentino, o Verón foi substituído, e até pela tv dava pra ver o enorme vazio no meio de campo: os atacantes argentinos não conseguiam voltar, e deixava a defesa desprotegida, à mercê do contra-ataque nigeriano, que, infelizmente, não soube aproveitar suas chances.
Se a Nigéria não estivesse com tanto medo no primeiro tempo, quando os jogadores não conseguiam nem respirar de tanta ansiedade, talvez a história do jogo tivesse sido outra.
Mas também tem outra coisa: os nigerianos em geral não tem técnica nem pra chutar uma bola, pois chutam de qualquer jeito (um jogador teve uma lesão chutando uma bola de forma errada; e também não sabem cobrar lateral: não conseguem jogar a bola pra um companheiro e cometem erros técnicos, como deixar as mãos coladas à cabeça).
Precisam treinar mais umas duas décadas pra aprender os fundamentos. Futebol não é corrida de velocidade nem maratona! Se fosse, Romário não teria sido campeão do mundo, artilheiro e melhor jogador de uma copa (94), com apenas 30% de sua condição física (fato atestado pelo preparador físico da época).
Ah, e Messi? Continua jogando igual a Elano na seleção. Não se destaca dos demais. Basta ver que o melhor em campo foi o goleiro da Nigéria. E todo mundo sabe que quando um goleiro é eleito o melhor jogador da partida é porque os jogadores de linha estavam sem muita inspiração.
Agora, se tem algo que não entendi, é por que cargas d'água o técnico da Nigéria deixa o Martins como reserva, se ele é o melhor jogador deles, o mais técnico e o único que pensa antes de fazer uma jogada. E quando ele coloca o Martins, ele tira o Obinna, o segundo melhor jogador da Nigéria (quem joga vídeo-game sabe do que estou falando; e eu me lembro muito bem do Oba-Oba Martins quando jogava na Inter de Milão). Deve ser síndrome de Parreira, Lazaroni, Dunga, etc, que sempre tem que colocar defensores na ponta esquerda ou direita, ou pernas-de-pau no meio de campo, em vez de escalar só os craques.
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Na outra partida desse grupo B, a Coréia do Sul meteu 2 x 0 na Grécia, que deve ter ido à África do Sul a passeio. A Coréia do Sul lidera o grupo.
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No terceiro jogo de hoje, pra mim o melhor até agora, a Inglaterra empatou em 1 x 1 com os Estados Unidos. Foi um jogo aberto, franco, disputado do primeiro ao último segundo com muito empenho. Gerrard abriu o placar e o Ianques empataram com Dempsey, com contou com falha incrível de Green, goleiro inglês. Foi um 'frangaço', daqueles 'perus' históricos! Que coisa terrível! Me lembrei de Valdir Peres em 82. É um segundo em que o goleiro erra o posicionamento por milímetros, a bola resvala e o cara sai tentando agarrá-la pelo 'rabo', enquanto a 'redondinha' vai morrer no fundo das redes!
O jogo foi apitado pelo Carlos Eugênio Simon, árbitro brasileiro recordista em Copas do Mundo: é sua terceira copa. Ele foi bem, mas se fosse mais rigoroso poderia ter expulsado um de cada time, por entradas violentas. Mas ficou de bom tamanho para ambos, principalmente a Inglaterra, cuja imprensa havia levantado suspeitas sobre a idoneidade de Simon.
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