quinta-feira, 2 de junho de 2011

As finais da Taça Libertadores 2011

O Santos, depois de empatar em 3 x 3 ontem com o Cerro Porteño, do Paraguai, classificou-se para as finais da Taça Libertadores 2011, nos dias 15 e 22/06 (havia vencido o primeiro jogo por 1 x 0).

Hoje à noite sai o adversário do Peixe na decisão, que será decidido no jogo de volta em Buenos Aires entre Vélez Sarsfield x Peñarol (que venceu o jogo de ida por 1 x 0).

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E o Peñarol conseguiu sua classificação para as finais da Libertadores ao perder por apenas 2 x 1 para o Vélez na Argentina, uma vez que havia vencido o primeiro jogo.

Desta feita, Santos x Peñarol reeditam a final de 1962, ocasião em que o Peixe foi campeão.

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Primeiro jogo, em Montevidéu, terminou empatado em 0 x 0.

Muricy cada vez mais lembra Parreira: empate é excelente resultado e 1 x 0 é goleada. Os santistas podem comemorar à vontade, mas que o jogo foi feio, foi. Só o Neymar tentou criar alguma coisa diferente, mas o excesso de quedas simuladas atrapalha demais.

Parece que o Neymar pensa que é o Pelé, e que não precisa fazer nada melhor do que já faz. E também já deve achar que é melhor que Messi. Sinceramente, fora os dois lances de perigo do primeiro tempo e as tentativas no segundo, o resto deu sono e irritação. Menos mal que o Peñarol não fez muito melhor, com seus simuladores sendo igualmente penalizados ou ignorados pelo árbitro.

Aliás, o árbitro foi o melhor em campo entre os 26 participantes da partida (22 jogadores, 1 árbitro comandante, 2 auxiliares, e o reserva/supervisor, ou seja lá o nome que se dê).

Já do lado do Peixe, Durval se destacou na linha e Rafael no gol. Do outro time, não sei, não consegui distinguir ninguém em especial.

Fico aqui pensando com meus botões: se numa partida final de Libertadores o espetáculo é tão ruim, temos que cair na real que nosso futebol não é mais aquele de décadas anteriores. Podemos continuar ganhando, mas jogando feio, como na Copa 94: dois jogadores criativos, e o resto carregando o piano.

Como o Ganso faz falta a esse time do Santos. Eu preferia o time do Dorival Jr., que jogava bonito, fazia muitos gols, tomava muitos também, mas a emoção era contínua (é só lembrar as finais do Paulistão e da Copa do Brasil, e os jogos contra Grêmio e Galo).

Quero ver alguém reclamar agora do Cruyff quando ele diz que o futebol brasileiro não é mais aquele de 82 ou de antes. Mãos à palmatória, se não ficaremos igual a Neymar, pensando que somos Messi ou Pelé.

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