(Artigo escrito por um amigo gremista, leitor deste blog)
Enganam-se os que não consideram o Grêmio, meu time do coração, eficiente e competente.
Pois suas atuações na Libertadores confirmam o que afirmo.
Empatou, no Olímpico, sem fazer gols com o Caracas, time venezuelano, sem qualquer tradição. Não marcou gols, também, no jogo inaugural, contra o Universidad do Chile, tendo perdido muitos gols. Num dos jogos fora Brasil, lembro que o atacante Jonas, chegou a desperdicar três chances de gol, num mesmo lance em sequência. Lembro, também, daquele gol do Tcheco, acho que contra o San Martin, do Peru, totalmente ao acaso, um frangaço incrível, numa quase "atrasada para o goleiro".
Recordo os gols perdidos pelo Alex Mineiro e Maxi Lopez, contra o Cruzeiro, no Mineirão, enquanto o jogo estava zero a zero, num dos quais, aliás, o Alex, depois de errar em bola, chegou a cair, em lance ridículo.
Inexistiu futebol coletivo, conjunto, vigeu a força e o preparo físicos, vigorou a mediocridade técnica (salvo eventuais jogadas do Souza). Os atacantes do Grêmio, excetuando o Maxi Lopez que é mediano, são altamente desqualificados tecnicamente prá vestirem nossa camiseta.
Não gostaria de dizer isto, mas o direi, por real: se por um acaso, o Grêmio, viesse a vencer a Libertadores, teríamos a consagração da mediocridade, da escassez criativa, da falta de conjunto, da pobreza de jogadas bem articuladas/combinadas, do ajuntamento aleatório de jogadores desqualificados, com poucas exceções (Vitor, Rever, Leo, Souza - sendo Tcheco e Maxi Lopes, apenas jogadores prá integrarem o plantel).
Em resumo, concluo que o Grêmio foi EFICIENTE na incompetência e COMPETENTE na ineficiência, ou COMPETENTE na incompetência.
Ao invés de verdadeira equipe, só vejo, com poucas exceções, um amontoado de equipeladeiros.
Obs.: Ontem, depois de assistir a 15 minutos do jogo Atlético Mineiro e Botafogo, não tive opção que não desligar a TV. Estamos diante de uma mediocridade assustadora no futebol brasileiro, é o que sinto.
Eu que tive a felicidade de ver ao vivo Pelé, Rivelino, Jairzinho, Leivinha, Dirceu Lopes, Falcão, Carpeggiani, Careca e tantos outros que homenagearam o futebol com seu talento, com intimidade e até elegância, com refinamento e sutileza no trato da bola, sinto enorme desmotivação para com o mísero, avarento e desgraçado futebol brasileiro atual.
Tomara que surgisse um novo Ayrton Senna, prá trazer, a nós brasileiros, verdadeira emoção aos domingos.
Vicente
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