Como bom Mineiro, sou torcedor do Cruzeiro.
Mas moro em Porto Alegre desde 1986 e aqui torço para o Internacional já há alguns anos. Infelizmente, tive que assistir à primeira derrota do Inter no Beira-Rio este ano, num gol chorado da LDU no segundo tempo.
O problema é que os jogadores do Inter reclamaram de três penalidades não marcadas pelo árbitro. A última delas foi visível: o defensor da LDU claramente esticou o braço pra dominar a bola dentro da área.
Para piorar, Bolívar foi expulso, expulsão essa cavada por ele mesmo. Depois de repetidas faltas e agressões aos adversários, ele mereceu o cartão vermelho. Aliás, ele vem repetindo esse tipo de atitude há um bom tempo. Algo deve estar errado, pois ele continuadamente vem recebendo cartões e advertências, sempre por excesso de força nas jogadas. Embora seja um bom marcador, de nada adianta apelar pra pancada se ele vai prejudicar o time depois. É possível fazer uma marcação forte, viril, mas leal. Exemplo disso ele tem ao lado dele: Guiñazu, que marca com força, dureza, mas sem agressão aos companheiros de trabalho.
Isso me leva à análise do desempenho do árbitro, que pecou em muitas oportunidades e permitiu a agressividade durante toda a partida. Por exemplo, o carrinho do Andrezinho, pelo qual ele leva o cartão amarelo, foi um revide pelo carrinho que ele levou minutos antes, e que não foi punido.
Quanto à atitude da equipe, foi de muita determinação e raça o tempo inteiro, mas que não foi traduzida em gols. Há um nervosismo no time, uma aceleração e falta de alegria em jogar. Tudo isso produz desconcentração e erro de passes no lugar mais fundamental do campo: entrada da área adversária.
É preciso muita paciência, mas muita paciência mesmo, para todos. Só aí chegará a calma para pensar o jogo e fazer a preparação para os próximos embates.
Vamos lá, Colorados, com garra, raça, e muita paciência, que a vitória virá!
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