A Inter de Milão mandou 3 x 0 pra cima do Mazembe e comemorou seu terceiro título do Mundial Interclubes (anteriores em 1964 e 65, batendo o Independiente da Argentina).
Pandev, Eto’o e Biabiany marcaram para o campeão europeu, que não deu sopa para o azar, mostrando que é preciso ter personalidade e tranquilidade pra ganhar uma partida desse nível.
Eu não vi o Kidiaba comemorando a derrota com seus pulinhos de nádegas! E nem os gremistas prestigiando seu amado Mazembe.
Que pena! Que o Mazembe aprenda que esse tipo de paixão é passageira e interesseira! Provavelmente nem assistiram sua derrocada nesta tarde quente do Brasil. Devem ter tido mais diversão que em frente à tv.
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Já o Internacional se contentou com o terceiro lugar, fazendo 4 x 2 no Seongnam, da Coreia do Sul, o do goleirinho de mão de alface, que também ficou feliz de tomar outra goleada.
Mas é preciso lembrar que o futebol vive desses resultados imprevisíveis. Sem essa surpresa, sem essa magia de um time que, numa jornada inspirada derrube um outro, num dia de cão inesperado, o futebol não teria graça. Se não, o Inter não teria feito a façanha de 2006, calando o mundo e até muitos colorados, que julgavam o Barcelona imbatível!
Aliás, o próprio Grêmio não era o favorito em seu título (pelo menos não para os jogadores do Hamburgo, os gigantes alemães), como contam seus jogadores, numa decisão que eu assisti ainda no interior de Minas Gerais, há muito tempo (1983), num domingo de manhã, que jamais esqueço, ao ver a classe de jogadores como Mário Sérgio, PC Caju e Renato Gaúcho. E o Paulo Roberto, que virou ídolo do Cruzeiro depois. E também o próprio Renato, que jogou lá.
Longa vida à caixinha de surpresas que é o futebol!
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