[caption id="" align="aligncenter" width="300" caption="Ronaldo com novo uniforme (foto: divulgação)"]
[/caption]Como o clube é famoso por ter uma torcida popular, que não se incomoda de ser chamada de "maloqueira", como foi hoje no Parque São Jorge, no evento para mostrar a nova camisa, gostaria de saber como funciona vender uma camisa para uma torcida assim pelo preço sugerido de R$ 300,00 (a oficial) e R$ 189,90 (a réplica)?
Por esses preços eu não compro nem a do meu clube, o Cruzeiro, e olhe que eu não me vanglorio de ser um "maloqueiro", ou "chinelão", como se diz aqui no Sul, embora não ganhe mais que qualquer trabalhador humilde deste país.
Pra mim, como diria Raul Seixas, coisas assim são "uma grande piada, e um tanto quanto perigosa", ou, pra ser mais claro e direto, isso é uma exploração pura e simples da paixão do torcedor pelo seu clube do coração (pra não dizer que é uma exploração da miséria alheia), como fez o presidente do Cruzeiro na final da Libertadores de 2009, que vendeu os ingressos da final por preços exorbitantes.
Depois, quando perdem, reclamam que a torcida não apoiou o time, enquanto esquecem que na hora H, no melhor da festa, são eles que excluem seus próprios torcedores, que tem que fazer malabarismos financeiros para ver seu time jogar.
Eu torço pelo meu time / meu clube, mas jamais me cego ao marketing explorador de seus administradores.
Neste momento, vale lembrar a política do Internacional, cujos sócios tem preferência nos ingressos.
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