Infelizmente, hoje em dia, ninguém sabe até quando um ídolo fica em um clube. Num dia ele morre de amores, beija a camiseta, chora de emoção, e no outro embolsa milhões e esquece tudo, indo atrás da proposta milionária que tem mais força que tudo. Kléber está indo para o Porto.
Robinho fez um rebuliço pra sair do Santos e foi para o Real Madrid, depois de ficar encostado, fez outra enrolada e foi pro Manchester City e agora volta pro Peixe e certamente na hora que enjoar do Santos, vai fazer de novo. Jogador assim eu jamais contrataria para um clube meu. Coitado do Dunga, que vai ter que rebolar pra resolver esse problema na Seleção: ou faz ele jogar ou se livra dele. E se não conseguir nem uma coisa nem outra, já sabemos que vamos jogar com um a menos na Copa 2010.
Mas o interessante é que, quando acontece o contrário disso, ou seja, quando um jogador se apaixona de verdade por um clube e quer jogar nele a vida toda, muitas vezes aí é o clube que não aceita.
O último caso que ouvi foi do Réver, no Grêmio: jurou amor eterno ao tricolor num dia, e foi vendido no outro. Outro caso que lembro é do mosqueteiro gaúcho também: Nildo, campeão da Copa do Brasil em 1994, que gostou tanto do Grêmio que disse que jogaria nesse clube até de graça. Logo depois foi dispensado!
Mas alguns tem a sorte de jogar no mesmo clube a vida toda, caso de Maldini na Itália, pelo Milan, ou outros que gostam e tem a possibilidade de ficar o quanto quiserem, caso de alguns jogadores que estão há vários anos defendendo as mesmas cores: Índio no Inter, assim como o Clemer, que se aposentou e agora é preparador de goleiros do colorado. O Fábio está há bastante tempo no Cruzeiro, bem como o Rogério Ceni no São Paulo e Marcos no Palmeiras. Estes dois últimos tem uma vida em seus clubes.
Nesse caso, os clubes deveriam saber tratar melhor esse tipo de jogador, que é raridade no mercado da bola atual.
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Falando em Kléber, o Pereira chegou para jogar no Internacional de Porto Alegre. Vamos ver quanto tempo ele fica!
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