Há uma diferença sutil mas marcante entre o jogo do Brasil e o da Espanha. A Espanha abusa do toque de bola de primeira, e dessa dinâmica, chegando a irritar até quem torce por ela, como foi meu caso na última Eurocopa.
O Brasil está com um toque de bola semelhante, depois de três anos sob o comando de Dunga.
Mas o Brasil tem mais objetividade, como dizem os peritos no assunto; nosso jogadores são mais "verticais", vão mais em linha reta em direção ao gol. E o Brasil alterna toque de bola com arrancadas e triangulações, de maneira imprevista, o que a Espanha não faz. Eles perderam ontem jogando até o fim no mesmo insistente toque de bola e inversão de lados.
Agora, se o Brasil ficar apático, sem criatividade, cai presa do sistema defensivo adversário.
Por exemplo, Kléber, do Cruzeiro, seria uma excelente alternativa para Robinho, quando este estiver muito marcado, além de ter mais força física.
E o Vágner do Cruzeiro pode acabar fazendo dupla com Ramires na Seleção, se alguns meio-campistas continuarem jogando mal.
Cá entre nós, Vágner joga o fino da bola!
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